A Família do Antiquário (2023)

A Família do antiquário é uma comédia satírica que fusiona o teatro físico, a dança e a manipulação de objectos. Através da relação da música com o movimento e os elementos da cenografia, vão-se revelando pouco a pouco todos os segredos de uma encenação que se fundamenta na dinâmica plástica da narrativa teatral.

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O espectáculo materializa-se sob a forma de uma pintura viva inspirada na obra do pintor Marc Chagall (1887-1985).
O texto do dramaturgo italiano Carlo Goldoni (1707-1793) conta a história do conde Anselmo que leva a sua família à ruína, devido ao exacerbado interesse que tem em adquirir e coleccionar antiguidades.

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Dá-se o paradoxo de que desconhece profundamente o assunto e por isso é facilmente enganado pelo seu criado. Para melhorar a situação financeira da casa, consegue casar o filho com Doralice, filha de uma rica comerciante que acaba por assumir a gestão dos bens da família aristocrática.

O espectáculo guarda as características populares da Commedia dell’Arte italiana, mas apresenta uma reflexão sobre os modelos familiares tradicionais e propõe uma visão feminina e contemporânea do texto clássico original.